Espetáculo: Mundo Mudo

MundoMudo” da Cia Azul Celeste de São José do Rio Preto/SP. Esse teatro do absurdo nos coloca em um picadeiro, onde vivem dois palhaços que no desenrolar da historia tem uma linguagem não verbal para coisas simples, como, comer, passear, etc, o que mais impressiona é que em certo ponto já entendemos o que estão “conversando”, essa interdependência entre os personagens, foi inspirada na obra de Samuel Beckett “Fim de Jogo”.

Espetáculo: Feio

Feio é uma obra criada pelo coletivo Grão – Arte e Cidadania a partir das diferenças de percepção das pessoas surdas e cegas. Adaptado da obra O Patinho Feio, de Hans Christian Andersen, conta a história de um alguém que, por ser feio, é rejeitado desde o nascimento por todos os grupos sociais que tem contato e que descobre posteriormente que aquilo que todos repugnavam era apenas o desconhecido, o diferente com sua imensa beleza.

Espetáculo: Cora Coralina

“Cora Coralinha” é a maneira magica que a Cia de Teatro Sala 3, coloca em cena partes de um todo de Cora Coralina, pseudônimo de Ana Lins dos Guimarães Peixoto Bretas, que foi uma poetisa e contista brasileira que escreveu obras que atingiram níveis de qualidade literária jamais alcançada até agora por nenhum outro poeta do Centro-Oeste brasileiro.

Espetáculo: A Farra do Boi Bumbá

O espetáculo de Os Ciclomáticos Companhia de Teatro escrito e dirigido por Ribamar Ribeiro traz a cultura popular brasileira como tônica nesta montagem. O diretor mergulhou no universo do teatro popular, das farsas medievais e das festas brasileiras pra contar a tradicional história de Catirina e a língua do boi. Neste universo, Ribamar Ribeiro pesquisou também os contos populares de Câmara Cascudo criando um universo próprio e contemporâneo na encenação. 

Espetáculo: O Candelabro

Fruto de uma pesquisa de 3 anos, retratou a violência contra a mulher, exploração e abuso. Em conversa com a equipe do festival a atriz Ruth Marinho, explicou o processo de criação da peça: “Foram 3 anos de pesquisa e mais 3 meses de montagem, com pesquisa do próprio autor Duzinho Nery, levando os envolvidos a refletir sobre o que é a crueldade dos atos de violência”.

Espetáculo: Casa de Pólvora

O espetáculo da Colher de Pau Cia de Teatro lembra um dos mais importantes e trágicos momentos da história da cidade. Em 6 de novembro de 1953, no local hoje conhecido como Tifa da Pólvora, no bairro Czerniewicz, três explosões consecutivas destruíram a fábrica Pernambuco Powder Factory.

espetáculo: Amores e Dores no País das Flores

O Grupo Resid(ê)ncia de Ouro Preto/MG! trouxe uma comedia que atraiu o público que estava na praça João Mariano de Freitas, uma montagem rápida do cenário e pronto, todos já estavam em Vila Rica, pelo menos em imaginação, vendo a história de Joaquim José da Silva Xavier (Tiradentes), claro, com toda a licença poética e improvisação que permitiu a técnica teatral que foi aplicada para o trabalho, a Commedia dell’Arte.

espetáculo: Sabiás do Sertão

O espetáculo tratou dos expoentes maiores da música caipira, Cascatinha & Ana, primeira dupla sertaneja formada por marido e mulher que, em sua trajetória, reverencia com primazia a cultura de raiz, o ser, estar e viver artista, o prazer da canção e do encantamento. O circo e o rádio, presentes na trajetória da dupla, são trazidos à cena por uma companhia ambulante de teatro, com artistas que contam, vivem, tocam, dançam e cantam um pouco da vida e muito do rico repertório de toadas, guarânias, rasqueados, boleros, rancheiras e canções imortalizadas nas vozes destes “Sabiás do Sertão”.

Espetáculo: Os Meninos e as Pedras

Cia Girassonhos de São José do Rio Preto/SP trouxe a emocionante história nos revelou o mundo de Fátima, uma menina palestina, e Yonatan, menino judeu, que utilizam as pedras imaginando-as como bonecas ou carrinhos, por exemplo, enquanto são crianças utilizam o mesmo espaço como ambiente de diversão em meio a guerra.

espetáculo: Acordes

A Cia Cênica de São José do Rio Preto/SP, em espetáculo de cena aberta, trouxe a história remeteu o publico a 1964, a data era 31 de março, o inicio da “Revolução de 1964”, “Contrarrevolução de 1964” ou melhor “Golpe Militar de 1964”. Com musicas da época, a historia se desenrola evoluindo de um lado a produção cultural através de musicas de Chico Buarque, Geraldo Vandré, em contrapartida as propagandas de TV que induziam cuidadosamente à disciplina não-pensante como Groselha Milani, Casas Pernambucanas, Cobertores Parayba e Bala de Leite Kids com a distribuição de “balas” para o publico.

espetáculo: Hoje Tem Espetáculo

Um atraente espetáculo que envolveu todo público e tirou várias gargalhadas de crianças e adultos presentes. As cenas e números de circo recriados são adaptações livres do Rosa dos Ventos e trazem a marca de seus palhaços verborrágicos, verdadeiros nas relações, improvisadores e provocadores da participação popular, num jogo que envolve o público antes mesmo do espetáculo começar, já na montagem de cenário, troca de roupas, aquecimento, passagem de som, maquiagem, terminando com um músico nada comum  e quatro palhaços que se revezam nas funções de artistas de circo.

espetáculo: Virado à Paulista

Um cortejo-folia, idealizado a partir de uma pesquisa do surgimento do samba paulista, e é na cidade de Pirapora do Bom Jesus que eles encontraram essa origem. Bumbos e Batuques de Pirapora fundaram o samba paulistano, sendo esses batuques ligadas aos primeiros Afros Brasileiros, que habitavam as povoações das regiões Brasileiras. Onde andaram os Africanos e seus descendentes o ritmo os acompanhava fruto da herança cultural que foi decisivo para caracterização do Samba Paulista.